Algumas histórias de amor são imortais e permanecem como exemplos para todos os amantes, geração após geração. Eles renovam e reforçam nosso respeito e fé pelo amor. Uma investigação mais detalhada dessas grandes histórias de amor de alguns casais históricos românticos revela que muitos deles tiveram um fim trágico. No entanto, eles nos mostraram que o amor verdadeiro é mais forte do que qualquer outra coisa no mundo. Este é o amor que eles tiveram e que todos esperamos encontrar algum dia. Claro, com um final mais feliz.
Apresentamos aqui a lista das 10 histórias de amor mais famosas da história.
10. Anarkali e Salim
Anarkali era uma escrava lendária. Acredita-se que ela era originária do Irã e migrou para Lahore, Punjab. É retratado no filme de Bollywood Mughal-e-Azam que, durante o período Mughal, ela foi supostamente ordenada a ser enterrada viva entre duas paredes pelo imperador Mughal Akbar por ter um relacionamento ilícito com o príncipe herdeiro Salim, que mais tarde se tornaria o imperador Jahangir. . A história foi escrita originalmente pelo escritor indiano Abdul Halim Sharar e na primeira página do livro ele mencionou claramente que se tratava de uma obra de ficção. No entanto, sua história foi adaptada para literatura, arte e cinema.
A história de amor de Salim e Anarkali é uma história que todo amante conhece. O Príncipe Salim era um menino mimado e rude. Akbar o envia para a guerra, para lhe ensinar coragem e disciplina. Quatorze anos depois, Salim retorna como um soldado ilustre para governar o império em Lahore. Como este dia era de grande celebração, o harém de Akbar decidiu realizar uma grande Mujra (apresentação de dança) com uma linda garota chamada Nadeera. Por ser de uma beleza excepcional, ela teve acesso à corte de Akbar e mais tarde foi homenageada com o epíteto de Anarkali por Akbar.
Durante seu primeiro Mujra, o Príncipe Salim se apaixonou por ela e mais tarde ficou claro que ela também estava apaixonada por ele. Mais tarde, os dois começaram a se ver secretamente. Mais tarde, o Príncipe Salim informou a seu pai, Akbar, de sua intenção de se casar com Anarkali e torná-la Imperatriz. O problema era que Anarkali, apesar de sua fama em Lahore, era dançarina e empregada doméstica e não tinha sangue nobre. Então Akbar proibiu Salim de ver Anarkali novamente. O príncipe Salim e Akbar tiveram uma discussão que mais tarde se tornou muito séria depois que Akbar ordenou a prisão de Anarkali e a colocou em uma das masmorras de Lahore. Quando Salim soube disso, declarou guerra contra seu próprio pai. Mas o gigantesco exército do poderoso imperador é demais para o jovem príncipe aguentar. Ele é derrotado e condenado à morte. É quando Anarkali intervém e renuncia ao seu amor para salvar seu amado das garras da morte. Ela está sepultada viva em uma parede de tijolos bem na frente dos olhos de seu amante.
9. Eloísa e Abelardo
‘Heloísa e Abelardo’ é uma das histórias de amor verdadeiro mais apaixonadas e românticas da história. Esta é a história de um monge e uma freira cujas cartas de amor se tornaram mundialmente famosas. O caso de amor de 900 anos entre um filósofo e teólogo e sua aluna Heloísa continua a nos inspirar e comover. O relacionamento apaixonado deles escandalizou a comunidade em que viviam. Os detalhes da sua intimidade física e espiritual são também uma história de advertência para o nosso tempo.
No século XII, Pedro Abelardo foi para Paris estudar na escola de Notre Dame. Ele ganhou a reputação de um filósofo notável. Cônego de Notre Dame, Fulbert contratou Abelardo para ser tutor de sua sobrinha, Heloísa. A jovem dotada intelectualmente, busca o conhecimento, a verdade e a resposta à questão da existência humana. Eles logo se encontram tão entrelaçados que nenhum deles consegue resistir aos desejos espirituais e físicos de seus corpos, mas ambos sabem que as leis da época proíbem tal relacionamento. Mas o seu amor físico e a força da sua paixão provaram ser um poder impossível de resistir. Quando Heloise engravida, eles percebem que não é seguro para ela permanecer em Paris. Eles fugiram para a Bretanha e se casaram secretamente. Mas Fulbert ficou furioso, então Abelardo enviou Heloísa para um convento seguro. Pensando que pretendia abandonar Heloísa, Fulbert fez com que seus servos castrassem Abelardo enquanto ele dormia. Abelardo tornou-se monge e dedicou sua vida ao aprendizado. A desolada Heloísa tornou-se freira. Eles nunca mais se encontraram, mas através de suas cartas famosas, seu amor perdura.
8. Napoleão e Josefina
Napoleão foi um líder militar e político francês que ganhou destaque durante os últimos estágios da Revolução Francesa e das guerras associadas na Europa. Joséphine era viúva e, depois de casos com várias figuras políticas importantes, casou-se com Napleon e tornou-se assim a primeira imperatriz dos franceses.
A relação entre Napoleão e Josefina, uma viúva seis anos mais velha e com dois filhos, foi turbulenta desde o início. Apenas dois dias após o dia do casamento, Napoleão partiu em campanha militar na Itália. Josephine, que ficou em Paris, logo começou um caso com o tenente Hippolyte Charles. Napoleão ficou furioso quando descobriu a infidelidade de sua esposa e logo começou um caso por conta própria. Nenhum outro caso de Josefina foi registrado, mas o amor de Napoleão por Josefina não era mais o mesmo. E quando ficou claro que Josefina não poderia ter filhos, Napoleão decidiu divorciar-se dela. Posteriormente, casou-se com Marie-Louise da Áustria, que deu à luz o tão esperado herdeiro. Mas, apesar da infidelidade, do divórcio e do novo casamento de Josefina, as últimas palavras de Napoleão foram “França, o Exército, o Chefe do Exército, Josefina”. (historylists.org).
7. Orfeu e Eurídice
Orfeu foi um músico lendário, poeta do mito grego antigo. Ele é mais conhecido por sua bela música que encantou a todos, até mesmo as pedras e os animais selvagens. Mas ele também é conhecido por seu profundo amor por sua esposa Eurídice.
Eurídice e Orfeu eram jovens e apaixonados. O amor deles era tão profundo que eles eram praticamente inseparáveis. O amor deles era tão dependente que cada um sentiu que não poderia viver sem o outro. Esses jovens amantes ficaram muito felizes e passaram o tempo brincando pelos prados. Aristeu, um deus grego da terra e da agricultura, gostou muito de Eurídice e a perseguiu ativamente. Enquanto fugia de Aristeu, Eurídice encontrou um ninho de cobras que a mordeu fatalmente nas pernas. Atormentado, Orfeu tocou canções tão tristes e cantou com tanta tristeza que todas as ninfas e deuses choraram. Seguindo o conselho deles, ele viajou para o submundo e com sua música suavizou os corações de Hades e Perséfone. Eles chamaram Eurídice e a entregaram a ele, mas com uma condição: que ele não olhasse para ela enquanto ela o seguia, até que chegassem ao mundo superior. Assim os dois passaram pelas grandes portas do Hades até o caminho que os tiraria da escuridão, subindo cada vez mais.
6. Shah Jahan e Mumtaz Mahal
Taj Mahal, o magnífico monumento que fica no coração da Índia, tem uma história que tem derretedo os corações de milhões de ouvintes desde a época em que o Taj se tornou visível. Uma história que, embora tenha terminado em 1631, continua viva na forma de Taj e é considerada um exemplo vivo de amor eterno.
É a história de amor do casal real Mughal “Shah Jahan e Mumtaz Mahal”, que tiveram um casamento amoroso até a morte de Mumtaz. Embora Shah Jahan também tivesse outras esposas, Mumtaz Mahal era sua favorita e o acompanhava em todos os lugares, até mesmo em campanhas militares. No ano de 1631, quando Mumtaz Mahal dava à luz seu 14º filho, ela morreu devido a algumas complicações. Shah Jahan ficou arrasado com a morte de sua esposa e mergulhou em uma profunda dor que o afetou tanto emocional quanto fisicamente. Enquanto Mumtaz estava em seu leito de morte, Shah Jahan prometeu a ela que nunca se casaria novamente e que construiria o mausoléu mais rico sobre seu túmulo. Pouco depois de completar o Taj Mahal, Shah adoeceu e foi deposto por seu filho mais velho. Ele passou o resto da vida em prisão domiciliar e foi enterrado ao lado de sua esposa.
5. Paris e Helena
A história de Helena de Tróia e da Guerra de Tróia é uma lenda heróica grega, que combina fato e ficção. Helena de Tróia, também conhecida como Helena de Esparta, nos mitos gregos ela era considerada a mulher mais bonita do mundo. Ela era casada com Menelau, rei de Esparta. Páris, filho do rei Príamo de Tróia, apaixonou-se por Helena e raptou-a, levando-a de volta para Tróia.
Segundo a mitologia grega, a história começa com o príncipe troiano Páris sendo escolhido para decidir qual das três deusas – Hera, Atenas e Afrodite – é a mais bela. Ele escolheu Afrodite porque em troca ela lhe prometeu a mulher mais linda do mundo. E a mulher mais bonita era Helena que, no entanto, era casada com o rei Menelau. Páris foi para Esparta e levou Helena para Tróia, desencadeando a Guerra de Tróia. Os gregos reuniram um grande exército, liderado pelo irmão de Menelau, Agamemnon, para resgatar Helena. Tróia foi destruída. Helen voltou em segurança para o marido em Esparta.
4. Tristão e Isolda
Esta é uma história trágica do amor adúltero entre o cavaleiro da Cornualha Tristão (Tristram) e a princesa irlandesa Isolda (Isolda). É uma lenda que se tornou popular durante o século XII através da poesia medieval francesa e inspirada nas lendas celtas arquetípicas. Tornou-se um romance e uma tragédia influentes, recontados em inúmeras fontes com tantas variações.
Existem várias versões da história dos amantes adúlteros, mas todas seguem mais ou menos o mesmo contorno. Iseult, a filha do rei da Irlanda, está prometida ao rei Mark da Cornualha. O rei envia seu sobrinho, Tristão, para escoltar Isolda de volta à Cornualha. Porém, a partir do momento em que se conhecem, os dois se apaixonam. Embora a princesa se case com o rei Marcos, ela continua seu caso com Tristão. No final, Mark descobre, perdoa Isolda e expulsa Tristão da Cornualha. Logo depois, Tristão adoece e manda chamar Isolda. Ele pede que ela coloque velas brancas no navio se a resposta for sim, e velas pretas se não. No final, Tristão morre de desespero, convencido de que Isolda não quer ir até ele, enquanto Isolda morre de tristeza após encontrar seu amante morto.
3. Antônio e Cleópatra
Antônio e Cleópatra é uma tragédia de William Shakespeare. O enredo é baseado na tradução de Thomas North das Vidas de Plutarco e segue a relação entre Cleópatra e Marco Antônio desde a época da revolta siciliana até o suicídio de Cleópatra durante a Guerra Final da República Romana.
A história de Antônio e Cleópatra é uma das histórias de amor mais memoráveis e intrigantes. A relação de Antônio e Cleópatra colocou o Egito em uma posição de poder. Mas as suas relações indignaram os romanos, que estavam cautelosos com o crescente poder dos egípcios. Apesar de todas as ameaças, eles se casaram. Diz-se que enquanto travava uma batalha contra os romanos, Antônio recebeu notícias falsas da morte de Cleópatra. Despedaçado, ele caiu sobre sua espada. Quando Cleópatra soube da morte de Antônio, ficou chocada. Ela se mata usando o veneno de uma cobra venenosa chamada áspide. Ela morreu calma e em êxtase, imaginando como encontraria Antônio novamente na vida após a morte. Suas criadas, Iras e Charmian, também se matam.
2. Romeu e Julieta
Romeu e Julieta é uma tragédia de William Shakespeare. São provavelmente os amantes mais famosos de todos os tempos. É a história de dois jovens amantes infelizes cujas mortes acabam por reconciliar suas famílias rivais. Foi uma das peças mais populares de Shakespeare durante sua vida e, junto com Hamlet, é uma de suas peças mais executadas. Hoje, os personagens-título são considerados jovens amantes arquetípicos.
Romeu e Julieta pertence a uma antiga tradição de romances trágicos. A história é baseada no conto italiano “A Trágica História de Romeu e Julieta”, de Arthur Brooke, em 1562, e recontada em prosa em “Palácio do Prazer”, de William Painter, em 1567.
1. Layla e Majnun
Layla-Majnu é o nome que se usa sempre que se fala de amor ou do casal mais romântico. Eles morreram, mas o amor deles permanece vivo até hoje. É uma história trágica de amor eterno, muito parecida com Romeu e Julieta posterior. Este tipo de amor é conhecido como “Amor Virgem”, porque os amantes nunca se casaram ou fizeram amor.
Esta trágica história de amor foi originada como um poema curto e anedótico na antiga Arábia, mais tarde significativamente expandido e popularizado em uma adaptação literária do poeta azerbaijano Nizami Ganjavi. A história foi traduzida para vários idiomas.
