
Esse fenômeno é provocado pela vibração de alguns tecidos por onde o ar passa quando respiramos. O ruído mais freqüente é causado pela passagem do ar na parte mole do palato (céu da boca) e na úvula (campainha), dentro da cavidade bucal. A língua, em alguns casos, também vibra, acentuando o barulho.
O que Provoca o “Ronco”?

O fenômeno pode ser disparado por uma série de fatores, como aumento das amígdalas ou da adenoide (tecido no interior do nariz), desvio do septo nasal ou no caso da ingestão de álcool ou tranquilizantes, que provocam aumento na flacidez dos tecidos. Essa última é uma questão-chave, porque, quando dormimos, os tecidos entram em relaxamento e ficam mais flácidos – por isso, só roncamos durante o sono. “O ronco, por si só, não representa um problema, mas pode ser perigoso quando associado à apneia, que consiste em paradas momentâneas da respiração durante o sono”, explica o otorrinolaringologista Gilberto Formigoni, da Universidade de São Paulo (USP).

A apneia pode causar uma redução da oxigenação de vários órgãos, como o cérebro, causando sonolência diurna, irritabilidade e perda de memória, entre outros efeitos.
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