
O Alzheimer é uma doença tão devastadora a nível pessoal e com tão poucos sintomas físicos que é difícil pensar em como funciona quando se compara a algo como Ebola ou HIV. Mas há um processo científico muito claro a acontecer por trás das cenas, e uma série de animações incríveis lançadas pela AboutAlz.org quebra-os passo-a-passo na tentativa de reduzir um pouco o estigma em torno da doença.
Tratam-se de filmes curtos projetados para serem vistos em qualquer lugar a qualquer momento: num consultório médico ou numa sala de estar da família. Os autores incentivam a colocar os filmes no seu próprio site ou nas apresentações PowerPoint que faça sobre a temática.

Compreender melhor a doença de Alzheimer vai reduzir o estigma, melhorar o atendimento, e ajudar a luta pública contra a doença. Como a animação introdutória abaixo descreve, a doença de Alzheimer começa quando dois fragmentos de proteínas anormais, conhecidas como placas e emaranhados, se acumulam no cérebro e começam a matar as células.
A doença começa no hipocampo, que é a região do cérebro onde as memórias são formadas em primeiro lugar, e ao longo de vários anos começa a interferir com a capacidade do paciente em criar novas memórias. Depois de destruirem o hipocampo, as placas e emaranhados espalham-se para a região onde a linguagem é processada, o que torna difícil para quem sofre se comunicar.
Chegam também à parte frontal do cérebro, que controla o pensamento lógico. Em seguida, a parte do cérebro que regula as emoções é atacada, fazendo com que as pessoas percam o controle do seu sentimento e comecem a agir irracionalmente. Os fragmentos de proteína depois passam para a parte do cérebro que dá sentido às experiências por que passamos, tais como imagens, sons e cheiros, podendo causar confusão e alucinações.
Depois disso, a doença ataca a parte do cérebro que armazena as memórias mais antigas de uma pessoa, e fá-las desaparecer lentamente. Bem perto do final, o equilíbrio e a coordenação são atacados. E na fase final da doença, as placas e emaranhados destroem a parte do cérebro que controla a respiração e o coração.
Em média, esse processo leva cerca de oito a 10 anos debilitantes (embora possa ser muito mais rápido). E, embora os pesquisadores tenham feito progressos no desenvolvimento de testes para identificar potenciais tratamentos, ainda não há tratamento. Confira abaixo o video para que possa aprender um pouco mais acerca desta debilitante doença.
Fonte: Sciencealert
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