


Entre os insetos, cientistas já descobriram pelo menos três famílias de luminescentes. Os vaga-lumes (da família dos lampirídeos) emitem luz entre o verde e o amarelo. Os salta-martins (elaterídeos) produzem uma luz um pouco diferente, que vai do verde ao laranja. Já os chamados trenzinhos (fengodídeos) detonam: sua luz pode ser verde, vermelha, laranja e amarela.
O liga e desliga da luz é controlado pelo o próprio inseto. Tudo isso ocorre por etapas que você pode conferir a seguir:

1- O oxigênio inspirado pelo o vaga-lume entra através da traqueia. Quando inalado, há uma reação química num tipo de tecido especial presente no abdômen do inseto.
2– Esse tecido especial presente no abdômen é compostos por diversas células especializadas na emissão de luz. Conhecido como fotócitos essas células estão ligadas ao cérebro do inseto. Quando o vaga-lume decide emitir luz, de forma imediata, há liberação de neurotransmissor octopamina que reage nos fotócitos e acabam emitindo luz .
3- A luciferina é um combustível produzido pelo animal e o ATP é a substância que fornece energia para as células. Esses ingredientes se únem a uma enzima chamada luciferase, que acelera a reação;
4- O resultado dessa reação é a produção de gás carbônico e de uma substância de nome complicado: oxiluciferina fluorescente. É ela que libera energia na forma de luz. Nessa reação toda não há perda de energia como calor, ou seja, a luz do vaga-lume é fria.
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