
O uso de armas biológicas, feitas com vírus e bactérias, é impossível de ser detectado por equipamentos de segurança. Armas que podem dizimar populações ao contaminar o ar, a água ou os alimentos e para as quais não há tratamento.
A guerra biológica já era praticada na Antiguidade, quando os exércitos usavam cadáveres putrefatos para contaminar o abastecimento de água de uma cidade sitiada, ou atiravam dentro das muralhas inimigas cadáveres de vítimas de varíola.
Atualmente entre essas armas estão bactérias (ou as toxinas que produzem),vírus e fungos. Laboratórios de guerra bacteriológica foram criados pelas superpotências, EUA e a ex-URSS, durante a Guerra Fria. O único uso documentado de armas biológicas em combate foi pelos japoneses contra cidades chinesas no final da década de 30 e início da década de 40. Também foram atribuídos aos japoneses experimentos com agentes bacteriológicos em “cobaias” humanas (principalmente prisioneiros de guerra).
Documento da Organização Mundial da Saúde, divulgado recentemente, alerta ser real a ameaça do uso de armas biológicas. Os especialistas da OMS constatam que “avanços em tecnologia tornaram possível aos terroristas matarem milhões de pessoas com armas biológicas e químicas”. Eles relatam, em 179 páginas, todos os conhecimentos disponíveis sobre o bioterrorismo. A OMS recebeu vários telefonemas de governos solicitando conselhos de como combater uma possível guerra biológica.
Armas Biológicas mais conhecidas
Anthrax, botulismo, varíola e vírus Ebola integram o arsenal do terrorismo biológico. Como o antraz, o botulismo e diversas pestes estão presentes na maioria dos continentes, suas toxinas são facilmente obtidas. Baratos de produzir e simples de transportar podem atingir com pequena quantidade área muito grande.
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